quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

AMAZING GRACE


Neste dia 21 de Dezembro quando ocorre o Solstício de Verão em nosso hemisfério, há exatos 210 anos, falecia na Inglaterra John Newton.


John Newton nasceu em Wapping, Londres, em 24 de Julho de 1725, filho de John Newton, um capitão de um navio mercante, bem respeitado e bem sucedido envolvido no comércio em toda a região do Mediterrâneo para a East India Company, um homem bastante severo e reservado, e Elizabeth Seatclife, era uma mulher bastante frágil, cristã protestante muito religiosa, atenciosa e cuidadosa, foi ela quem ensinou ao pequeno John as Escrituras – lia capítulos inteiros da Bíblia de uma vez – bem como hinos e poemas. Ela lhe ensinou a ler e escrever, e sonhava que John fosse um ministro do evangelho. Lamentavelmente ela faleceu de tuberculose duas semanas antes que ele completasse sete anos de idade. Pouco tempo depois, seu pai casou-se novamente.

Foi ai, que sua vida e seu comportamento mudaram totalmente, seu pai teve outro filho com a sua madrasta e passaram a dar mais atenção ao bebê do que ao pequeno John. Com isso começou a andar e sofrer influência de más companhias. Abandonou os estudos e aos onze anos de idade acompanhou seu pai em algumas viagens pelo Mar Mediterrâneo. Quando seu pai decidiu aposentar-se, arrumou diversas ocupações para o filho que ou por descaso ou desinteresse perdeu diversas oportunidades.

Certa feita faltou pouco para que John Newton embarcasse num navio de guerra que levava a bordo um amigo dele. Mais tarde, ele soube que aquele navio naufragara e que seu amigo, junto com vários outros tripulantes, tinha morrido afogado.

HMS Harwich
Aos 19 anos de idade, Newton foi obrigado a se alistar como aspirante da Marinha Real para servir no navio HMS Harwich. 
Passado algum tempo, achou que as condições de lá eram intolerantes, e acabou por desertar.


John foi capturado, encarcerado, açoitado a bordo do navio, fustigado com chicote de nove tiras, e rebaixado, uma pena abrandada, pois na época a deserção era penalizada com enforcamento.

John Newton entrou em terrível depressão e desespero, que o levaram, por vezes, a querer se lançar ao mar e a planejar maneiras de assassinar o capitão que o humilhara. Entretanto, não demorou muito para que a situação dele mudasse, quando o capitão de seu navio fez uma permuta entre ele e marinheiros de um navio que estava preste a zarpar para a África Ocidental à procura de escravos.

Em seu novo ambiente, Newton não fez absolutamente nada para ser benquisto pelos oficiais do navio.

Newton ficou um período na África, ao longo da costa da Guiné, trabalhando para um traficante de escravos inglês que vivia com uma amante africana. Essa mulher não gostava de Newton. Quando John contraiu malária, ela o tratou cruelmente, com insultos e subnutrição para que morresse de fome.

Posteriormente foi acusado de roubar o traficante inglês, com isso foi acorrentado e tratado como escravo. Essa situação perdurou por um ano, até que foi cedido a outro traficante de escravos. Newton foi mantido cativo na África por 15 meses ao todo.

Seu retorno para Inglaterra foi a bordo do navio Greyhound, que não era um navio de escravos, mas sim mercante em ouro, marfim, cera e madeira.

E foi justamente a bordo deste navio que a sua vida começou a mudar novamente...

Na noite de 21 de março de 1748, durante uma de suas viagens, uma violenta tempestade se abateu sobre o navio, que por pouco não afundou, momentos depois de ele deixar o convés, o marinheiro que tomou o seu lugar foi jogado ao mar, por isso ele próprio guiou a embarcação pela tempestade. Homens, animais e provisões foram arrastados pela força das águas e caíram no mar. Newton orou a Deus pela primeira vez depois de anos. Ele temia estar à beira da morte e, se a fé cristã fosse verdadeira, estava certo de que não seria perdoado. John refletiu em tudo o que fizera naqueles últimos anos, inclusive a atitude de zombar dos fatos históricos do Evangelho, e ficou abalado. 

Passados quatro dias, a tempestade diminuiu. Pela providência de Deus, a cera de abelha, que se encontrava no porão de carga, ajudou que o navio continuasse a flutuar. 

Newton atribuiu a Deus aquele livramento que tiveram. Ele começou a ler o Novo Testamento com mais interesse. Quando chegou à passagem de Lucas 15, John percebeu os impressionantes paralelos entre a sua vida e a vida do filho pródigo.

John não teve a oportunidade de rever ao seu pai, o Capitão Newton havia se afogado num acidente de natação antes de seu retorno.
John Wesley

Em sua volta a Inglaterra visitou a família de Mary "Polly" Catlett, sua antiga paixão, e após três propostas, ela concordou em casar com ele. O casamento ocorreu em fevereiro de 1750.

Na Inglaterra, passou a ouvir pregadores como John Wesley, fundador da igreja metodista, que condenava o tráfico de escravos e a sua vida mudou totalmente.

Newton logo decidiu que queria se tornar um ministro do evangelho, e assim ele se candidatou para a ordenação. 

Ele foi rejeitado várias vezes, mas, finalmente, em 1764, tornou-se um pastor anglicano, e passou ministrar em Olney, Buckinghamshire.

Foi autor de vários hinos e grande defensor do fim da escravidão na Inglaterra.

Em 1782, Newton disse: “Minha memória já quase se foi, mas eu recordo duas coisas: que eu sou um grande pecador, e que Cristo é meu grande salvador!”

Em 1788 publicou "Thoughts Upon the Slave Trade" (Considerações sobre o comércio de escravos), no qual expunha os maus tratos do tráfico e confessava sua culpa, colaborando, no final da vida, com o político inglês William Wilbeforce (1759-1833), autor dos projetos de lei que extinguiram definitivamente o tráfico de escravos na Inglaterra.

Nos últimos 43 anos de sua vida ele pregou o evangelho em Olney e em Londres.

John Newton faleceu com a idade de 82 anos, em 21 de dezembro de 1807.

Em 1893, os restos mortais de John e Mary foram reenterrados no antigo cemitério da igreja Olney, onde suas sepulturas podem ser visitadas.

Sobre a sepultura está o gravado epitáfio que ele próprio escreveu e que resume sua vida, que diz em parte:
“John Newton Clerk, uma vez um infiel e um libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, perdoado e inspirado a pregar a mesma fé que ele tinha se esforçado muito por destruir.”



O seu mais famoso testemunho continua vivo: AMAZING GRACE.


Com mais de 200 anos, é a canção mais gravada de todos os tempos.


Trata-se de um tradicional hino protestante, cuja a letra foi impressa pela primeira vez no Newton's Olney Hymns em 1.779, sem qualquer partitura musical. Presume-se que era recitado e não cantado naquela época.

Não existe uma data precisa desta composição, provavelmente foi escrita entre 1760 e 1770, e foi baseada na passagem em que o rei Davi rememora a misericórdia de Deus para com um homem tão insignificante e pecador como ele:

“Então entrou o rei Davi, e ficou perante o Senhor; e disse: Quem sou eu, Senhor Deus? E qual é a minha casa, para que me tenhas trazido até aqui? E ainda isto, ó Deus, foi pouco aos teus olhos; pelo que falaste da casa de teu servo para tempos distantes; e trataste-me como a um homem ilustre, ó Senhor Deus.” (1 Crônicas 17:16,17)

O que é graça? Segundo o grego, graça vem de charis que significa “graça ou favor imerecido”. Em outras palavras se trata de receber algo que você não merecia receber. Isso é graça.

A canção foi composta em meio a confrontos e lutas pela liberdade, ou seja, da Graça sobre todas as raças e tornou se mais que uma canção cristã, mas um símbolo de luta por justiça e igualdade possível apenas através da Graça de Deus.

A partir de 1808, um ano após a extinção do tráfico de escravos na Inglaterra, o texto de Amazing Grace foi associado, tanto na Europa quanto na América, a mais de 20 melodias diferentes.

William Walker
Em 1835, em meio a todas essas adaptações, o texto do hino foi anexado por William Walker, no hinário "Southern Harmony" (Harmonia Sulina), à canção tradicional norteamericana "New Britain" (ela, por si, resultado da fusão das melodias "Gallaher" e "St. Mary"), anteriormente impressa pela Columbian Harmony (Cincinnati, 1829), por Charles H. Spilman e Benjamin Shaw. A fama da melodia e a felicidade da combinação tornaram essa a mais popular de todas as versões e, nas décadas subsequentes, o Amazing grace passou a circular quase exclusivamente com a melodia de "New Britain".



Amazing grace tornou-se uma espécie de hino ecumênico, entre os povos de língua inglesa, para os momentos mais difíceis, tanto pessoais quanto coletivos, não apenas pela beleza de seu texto e melodia, mas especialmente pelo seu significado espiritual.

Curiosidades:

Em 21 de dezembro de 1965, data da morte de John Newton, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a Convenção internacional sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial (em inglês ICERD - International Convention on the Elimination of All Forms of Racial Discrimination).


Os escravos eram proibidos de falar, gritar, esbravejar, então eles cantavam apenas com sons sem pronunciar palavra alguma, todos juntos, talvez fosse esse o ritmo original da música. Uma palestra de Wintley Phipps narra como seria esse cântico.




Amazing Grace foi utilizada em vários filmes, dentre eles:
- Jornada nas Estrelas II: A Ira De Khan.
Montgomery Scott toca "Amazing Grace" durante o funeral do Sr. Spock


- Memphis Belle: A Fortaleza Voadora.


A tripulação e membros da equipe de terra entoam a canção durante os preparativos para a última missão da aeronave.

No dia 11 de junho de 1988, no estádio de Wembley, em Londres, foi organizado um show comemorando os 70 anos de Mandela que levou cerca de 80 mil pessoas ao estádio de Wembley, em Londres e foi televisionado para 63 países. Foram seis horas de música e discursos de personalidades e políticos. Dentre os artistas estavam:
Sting, Dire Straits, Stevie Wonder, George Michael, Bee Gees, Whitney Houston.


Jessy Norman, famosa cantora lírica foi convidada encerrar o evento, ela cantaria Amazing Grace, uma majestosa mulher afro-americana usando um esvoaçante dashiki africano, enquanto atravessa o palco. Sem nenhum acompanhamento, sem instrumento musicais, apenas Jessy. A multidão se agita, nervosa. Poucos reconhecem a diva da ópera. Uma voz grita pedindo Rock and Roll. Outros se juntam ao grito. A cena começa a ficar pesada.
Jessy Norman começa a cantar, muito lentamente, os primeiros versos do hino. De repente o público fica em silêncio diante da ária da graça. E após alguns instantes, diversas centenas de fãs estavam cantando junto.

No Brasil uma das primeiras versões foi do cantor João Alexandre - Graça Sublime.

Estima que o hino seja tocado cerca de 10 milhões de vezes por ano.



Para aqueles que quiserem conhecer um pouco da história de John Newton, há um filme com a história de John Newton, que no Brasil foi lançado como Jornada pela Liberdade, mas o título original é “Amazing Grace”.

Ao todo, são cerca de 3,000 versões até hoje. Algumas com intérpretes famosos como Elvis Presley, B.J. Thomas, Aretha Franklin, Willie Nelson, Rod Stewart, Whitney Houston, Celine Dion, Il Divo, Andrea Bocelli, Celtic Woman e Susan Boyle. (Essas versões e algumas outras estão disponíveis aqui)

"Amazing Grace"

Amazing grace! How sweet the sound
That saved a wretch like me!
I once was lost, but now am found;
Was blind, but now I see.

’Twas grace that taught my heart to fear,
And grace my fears relieved;
How precious did that grace appear
The hour I first believed.

Through many dangers, toils and snares,
I have already come;
’Tis grace hath brought me safe thus far,
And grace will lead me home..

The Lord has promised good to me,
His Word my hope secures;
He will my Shield and Portion be,
As long as life endures.

Yea, when this flesh and heart shall fail,
And mortal life shall cease,
I shall possess, within the veil,
A life of joy and peace.

The earth shall soon dissolve like snow,
The sun forbear to shine;
But God, who called me here below,
Will be forever mine.



John Newton, Olney Hymns (London: W. Oliver, 1779)
"Sublime Graça"

Maravilhosa Graça, quão doce o som.
Que salvou um pecador como eu
Uma vez estive perdido, mas agora fui encontrado.
Estava cego, mas agora vejo.

Foi a graça que ensinou meu coração a temer.
E a graça meus medos aliviou;
Quão preciosa essa graça se mostrou.
Na hora em que pela primeira vez eu acreditei.

Por muitos perigos, labutas e tentações,
Eu já vim;
Essa graça me trouxe salvo até aqui,
E a graça me levará para casa.

O Senhor prometeu o bem para mim
Sua Palavra assegura minha esperança;
Ele será meu Escudo e Porção
Enquanto a vida durar.

Sim, quando esse coração e carne falharem,
E a vida mortal cessar,
Eu possuirei através do véu
Uma vida de paz e alegria

A Terra logo se dissolverá como a neve
O sol deixará de brilhar
Mas Deus, que me chamou aqui em baixo,
Será para sempre meu





Esta postagem é dedicada à memória de Alberto Djinishian, um apaixonado pela canção Amazing Grace.

Com esta postagem encerramos as atividades em 2.017! Tenham todos um ótimo Natal que a Sublime Graça esteja presente em vossos lares, e que no próximo ano possamos dar continuidade a tudo aquilo que planejamos. Saúde e Paz!

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

SOLER


Antonio Francisco Javier Jose Soler Ramos, ou simplesmente Padre Antonio Soler, compositor espanhol cujas obras estão enquadradas entre o barroco tardio e o período clássico. 

Nascido em Olot, na província de Girona, na Catalunha, Antonio Soler foi batizado no dia 3 de Dezembro de 1.729.
Aos seis anos de idade, em 1.736, foi levado ao Mosteiro de Montserrat, lá entrou na Escolania (escola de coro), teve aulas com o Benit Esteve, maestro residente, e com o organista Benito Valls.
Catedral La Seu d’ Urgell
Oito anos depois foi designado organista da Catedral La Seu d’ Urgell, ali foi ordenado como subdiácono. Mais tarde, ocupou o posto de Mestre de Capela em Lleida e em El Escorial.
Aos 23 anos foi ordenado padre.
Sua jornada diária de 20 horas era dividida entre orações, contemplações e cultivo da terra. Sem vaidades e numa vida simples.
Rei Carlos III
Infante Don Gabriel
Durante sua vida compôs mais de 500 obras musicais, dentre elas cerca de 150 sonatas, muitas delas escritas para seu aluno, o Infante Don Gabriel, um dos filhos do Rei Carlos III. 
Algumas dessas, aparecem ritmos e frases típicas espanholas.
Não são conhecidos retratos Soler.

As obras mais célebres do Padre Soler são as suas sonatas de teclado, que são comparáveis àquelas compostas por Domenico Scarlatti, com que provavelmente tenha estudado. 
Domenico Scarlatti
Padre Samuel Rubio
No entanto, as obras de Soler são mais variadas do que as de Scarlatti, com algumas peças em três ou quatro movimentos, enquanto as de Scarlatti têm um ou dois movimentos. 
As sonatas de Soler foram catalogadas no século XX pelo Padre Samuel Rubio e, todos com números 'R' atribuídos.
Antonio Soler escreveu concertos, quintetos para órgão e cordas, motetos, missas e peças para solo de órgão.
Os seis quintetos de Soler para quarteto de cordas e órgãos e seus seis concertos para dois órgãos foi o que sobreviveu de sua música de câmara.
Escreveu ainda um tratado sobre modulação musical: Llave de la Modulácion. (processo usado para modificar a tonalidade de um trecho musical ou de uma parte da música).
Seu interesse pela teoria e história da música foi considerável e foi acompanhado de um entusiasmo por outros ramos de aprendizagem, incluindo a matemática.
Ele também foi empregado como consultor na construção de novos órgãos.

Mosteiro de San Lorenzo de El Escorial
Faleceu no dia 20 de Dezembro de 1783, no Mosteiro de San Lorenzo de El Escorial.
Aproveite a música

terça-feira, 14 de novembro de 2017

The Swingle Singers


Ward Swingle
The Swingles é um grupo vocal formado em 1962 na cidade de Paris, França por Ward Swingle, com Anne Germain, Claude Germain, Jeanette Baucomont, Christiane Legrand, Claudine Meunier, Jean-Claude Briodin, e Jean Cussac.


Até 2011, o grupo consistia de oito vozes, sendo duas em cada altura: Sopranos, Alto, Tenor e Baixo. O grupo apresentava e gravava normalmente acompanhado apenas de contrabaixo e bateria.


Em 1973, a formação original se desfez e Ward Swingle mudou-se para Londres e lá contratou novas vozes para formar o The Swingle II.

O nome do grupo foi alterado para The Swingles, The New Swingles e finalmente para The Swingle Singers.

O grupo nunca deixou de existir, sempre que havia a saída de algum membro, os demais abriam audições para aprovarem um substituto.

O grupo, originalmente dirigido por Ward Swingle (que pertenceu ao grupo vocal francês de Mimi Perrin "Les Double Six"), começou como cantores de sessões, principalmente vocais de fundo para cantores como Charles Aznavour e Edith Piaf.
Christiane Legrand

Christiane Legrand, irmã de Michel Legrand, foi a principal soprano do grupo até 1972.

Gravaram seu primeiro álbum Jazz Sébastien Bach como um presente para amigos e parentes, entretanto algumas estações de rádio tocaram as gravações e isso levou o grupo a gravar mais álbuns e ganhar um total de cinco prêmios Grammy.

O primeiro sucesso do grupo foi o "Air on the G String" de Bach, gravado com o Modern Jazz Quartet.


Que também foi tema de Superquark, um programa popular de TV italiano e, do programa infantil sueco, The Godnattstrund de Beppe, apresentado por Beppe Wolgers.
Beppe Wolgers
Luciano Berio
Luciano Berio escreveu a Sinfonia para oito vozes e orquestra em 1968 com os Swingle Singers em mente (que participaram da primeira gravação com a New York Philharmonic).


Em 2005, sua gravação do Prelúdio em Fá Menor de Bach foi incorporada ao single "They", de Jem Griffiths.

A canção também foi usada em 2006 no filme “The Gigolos”.

A música do grupo é bastante comercial e é usada com frequência na televisão (The West Wing, Sex in the City, Miami Vice, Glee).

Em filmes (Bach's Fugue in G Minor (BWV 578) em Thank You for Smoking, "Horn Concerto No. 4" de Mozart em Wedding Crashers, o "Prelúdio No.7 em E Bemol de Bach" [The Well Tempered Clavier - Book 2 BWV 876] em "Milk".

O grupo de Londres acompanhou o astro pop francês Étienne Daho nas músicas "Timide intimité" e "Soudain" em seu álbum de 1996, Eden, e com o Style Council na canção "The Story of Someone's Shoe" do álbum de 1988 Confessions of a Pop Group.

Produzem regravações que vão desde músicas pop (Björk, Annie Lennox e Beatles) até música clássica (Bach, Mozart) para música contemporânea (Luciano Berio, Pascal Zavaro e Azio Corghi). 

Seus arranjos são muitas vezes infundidos com harmonias de jazz.


Os membros do grupo são curadores do London A Cappella Festival, sediado em Kings Place.

Os membros atuais são:

Joanna Goldsmith-Eteson (soprano, Reino Unido)
Sara Brimer (soprano, EUA)
Clare Wheeler (alto, Reino Unido)
Oliver Griffiths (tenor, Reino Unido)
Jon Smith (tenor, EUA)
Kevin Fox (barítono, Canadá)
Edward Randell (baixo, Reino Unido)

Hugh Walker
Lucy Bailey
Engenheiro de som: Hugh Walker (Reino Unido)

Em setembro de 2011, Lucy Bailey (alto) deixou o grupo e os Swingle Singers anunciaram a decisão de não substituí-la.

Em 1 de novembro de 2011, Christiane Legrand e o compositor André Hodeir, morreram.

Em setembro de 2014, o blog francês “Dans l'ombre des studios” publicou uma gravação inédita de 1967 para Pavane pour une Infante Défunte (Maurice Ravel) feita pelo grupo.

Ward Swingle
Ward Swingle, que fundou o grupo, morreu no dia 19 de janeiro de 2015, aos 87 anos.

Compartilho com vocês o álbum Bach Hits Back de 1994... Experimentem experiências agradáveis e divertidas à capella dos prelúdios, fugues, corais e números instrumentais de Johann Sebastian Bach. 

O Swingle Singers realizaram transcrições vocais da música original, instrumental de Bach e outras com arranjos de jazz.

Eles executam 21 trechos de Bach, todos são excelentes o suficiente para ouvir enquanto não faz nada além de apreciar a música.


The Swingle Singers - Bach Hits Back – A new a cappella tribute - 1994
01. Chorale (Mvt. 8) from Cantata BWV 80
02. Organ Fugue from Fantasia & Fugue in G minor (BWV 542)
03. Well-Tempered Clavier 1: Prelude No. 18 in G sharp minor, BWV 863
04. Chorale (Mvt. 7) ‘Wachet auf, ruft uns die Stimme’ - from Cantata BWV 140
05. Chorale for Tenor (Mvt. 4) Wachet auf - from Cantata BWV 140
06. Chorale Liebster Jesu, wir sind hier, BWV 373
07. Chorale Prelude In dulci jubilo (I), BWV 729
08. Chorale In Dulci dubilo, BWV 608
09. Andante from Sonata for solo violin No. 2 in A minor, BWV 1003
10. Brandenburg Concerto No. 3 in G major - First movement - Allegro, BWV 1048
11. Aria for Soprano (Mvt. 9) Schafe konnen sicher weiden  - from Cantata BWV 208
12. Badinerie (Mvt. 7) from Orchestral Suite No. 2 in B minor, BWV 1067
13. Fugue VIII from The Well-Tempered Clavier (BWV 852)
14. Three-part Invention, BWV 797
15. Et resurrexit (Mvt. 18) from Mass in B minor BWV 232
16. Aria for Soprano Bist du bei mir BWV 508
17. Aria for Soprano Blute nur (Mvt. 8) from Matthäus-Passion BWV 244
18. Organ Fugue: Alla Gigue BWV 577
19. Air (Mvt. 2) from Orchestral Suite No. 3 in D major, BWV 1068 (Air on a G string)
20. Little Organ Fugue

21. Chorale (Mvt. 5) Es ist genung  from Cantata BWV 60

Divirtam-se