Robert Fripp, nascido em Wimborne Minster, Dorset, na Inglaterra no dia 16
de Maio de 1946, começou a tocar violão aos 11 anos, passando para a guitarra
três anos mais tarde.
Em 1967, participou do
Giles, Giles & Fripp com os irmãos Peter e Michael Giles, sem muito
sucesso. Com Michael começou a discutira a formação de uma nova banda, pouco
antes da dissolução do grupo.
Os primeiros músicos que se juntaram a eles foram
o vocalista e guitarrista Greg Lake, que tocaria contrabaixo, o letrista e
poeta Peter Sinfield e o compositor Ian McDonald. Assim formaram o King
Crimson.
Em 1969 lançam o álbum de estréia In the Court of The Crimson King. Com moderado sucesso, apesar da
inovação a qual o álbum trazia para o rock da época, a banda lança, logo
depois, o disco In the Wake of Poseidon, já sem Ian Macdonald, que havia
deixado a banda após o primeiro disco, o King Crimson partiria para uma imensa
troca de integrantes, permanecendo Robert Fripp como o único remanescente entre
todas as formações, apesar do mesmo não se considerar o líder da banda.
Gilles, Gilles & Fripp In the Court of the Crimsom King In the wake of Poseidon |
Sem prender-se a qualquer estilo musical, não cultivou qualquer ídolo, causando polêmica ao declarar a Revista Guitar Player de 1974, que, em sua opinião, Jimi Hendrix nunca foi um guitarrista, apenas um músico que tinha algo a dizer e que conseguiu, assim como Eric Clapton foi um guitarrista banal que se perdeu com o tempo, isto em resposta a rumores que seriam eles suas influências musicais.
A revista Rolling Stone o colocou na 62ª posição entre os cem melhores guitarristas de todos os tempos.
Além do King Crimson, Fripp trabalhou com artistas de
diversos estilos como Brian Eno, Peter Gabriel, David Bowie, David Sylvian,
Andy Summers, Blondie, Talking Heads e G3.
Robert
desenvolveu um estilo único sem se prender ao mainstream, o que lhe
gerou alguma antipatia com parte do público, apesar de gozar de extrema
reputação no meio especializado.
Fripp desenvolveu um aparelho denominado Frippertronic que dá a guitarra à capacidade de gerar sons de sintetizadores.
Fripp destaca-se também por suas frases, algumas
delas:
“Não esteja disposto a ajudar: esteja disponível.”
“O silêncio
é um elo entre mundos. A música é a taça que segura o vinho do silêncio. O som
é essa taça, porém, vazia. O ruído é essa taça, porém, quebrada.”
“A música é a arquitetura do silêncio.”
“Duração é algo subjetivo.”
“Uma mentira separa quem somos do que somos.”
“Existem três
modos de descobrir seus erros: pergunte a um amigo; pergunte a um inimigo; reconheça
um erro nos outros.”
“Devemos acolher nossos erros como amigos e
professores.”
“Tentar é falhar.”
“Quanto mais
falhas, mais sucesso.”
“A disciplina é o veículo do prazer.”
“Quando
agimos do modo como preferimos, podemos conquistar o que queremos, mas não o
que precisamos.”
“Nunca enriqueceremos com o trabalho pesado. Porém,
jamais enriqueceremos sem ele.”
“Sofrimento pode ser necessário, desnecessário ou
voluntário.”
“A mente
comanda as mãos.”
“O artista é
o elo entre o possível, o impossível e o contemporâneo.”
“O espaço tem suas próprias regras e determina
condições.”
“Acréscimos pequenos são revolucionários.”
“O músico possui três disciplinas: as disciplinas
das mãos, da cabeça e do coração.”
“Até mesmo o gênio necessita de uma técnica
competente.”
“Começamos por não fazer nada. Em seguida, nos
mexemos para fazer alguma coisa.”
“O poder é a capacidade de acessar o que é
possível.”
“Nós podemos compreender nosso conhecimento, mas
não podemos conhecer a nossa compressão.”
“O futuro é o que o presente pode oferecer.”
“O que ouvimos é o modo como ouvimos.”
“O silêncio é um eco distante da aproximação da
Musa.”
Espero que tenham gostado, abaixo segue o tradicional link...
https://drive.google.com/drive/folders/0B9F356bpnhA-UDZpdF83N0syMTg?resourcekey=0-WagD3hUkpjDq12WYh3vnhQ&usp=sharing
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