sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

THE BEATLES

Creio que dizer algo sobre este quarteto inglês seria redundância, pois quase tudo já foi dito...


John Winston Ono Lennon, James Paul McCartney, George Harrison e Richard “Ringo Starr” Starkey Junior formaram a banda mais influente da cultura pop internacional. Além dos quatro músicos, foram também integrantes da banda em seus primórdios Stuart Fergusson Victor Sutcliffe e Randolph Pete Best.

Pete Best                         Stu Sutcliffe
Antes do nome The Beatles, tiveram outros nomes, tais como: The Quarrymen, The Rainbow, Johnny and the Moondogs, Long John and the Silver Beetles, The Silver Beatles.

Na época do The Silver Beatles usavam pseudônimos assim Jonh era Johnny Silver, Paul era Paul Ramon, George era Carl Harrison e Stu era Stu Stäel.


Mas o que gostaria de publicar desta vez são três trabalhos de exercício de imaginação... Como seriam as músicas dos Beatles se eles tivessem nascido no século XVIII e fossem contemporâneos de Haendel, Vivaldi e Johann Sebastian Bach, em pleno período Barroco da Música Erudita.

O primeiro: THE BAROQUE BEATLES BOOK

Joshua Rifkin
Jac Holzman

Joshua Rifkin imaginou os Beatles em pleno movimento Barroco com o álbum The Baroque Beatles Book lançado em 1965.

Joshua Rifkin, maestro e pianista, norte-americano, nascido em 22 de Abril de 1944 em Nova York, estudou a música vocal de Bach, responsável pela redescoberta da obra de Scott Joplin, nos anos 70, lançou o disco no auge da beatlemania, por sugestão de Jac Holzman, fundador da editora Nonesuch Records.

Os Beatles lideravam o movimento conhecido nos EUA como "invasão britânica", tantas que foram as bandas inglesas que, depois deles, então ganharam notoriedade. Na mesma época que a música barroca também reconquistava as atenções. Diria Rifkin: Porque não somar as duas parcelas, em busca de uma ideia apelativa?

Assim aos 21 anos, o recém-formado em musicologia e fã dos Beatles, aceitou o desafio e propôs a Holzman, que ele mesmo faria e assinaria todos os arranjos.
Juilliar School - NY
Gravou com antigos colegas da Juilliard School um versão em trio para Eight Days A Week e apresentou a Jac Holzman, que aprovou e autorizou que o projeto prosseguisse.



The Baroque Beatles Book nasce como uma paródia feita com relativa seriedade musical, mas não perde o desejo de brincar quando, no texto que logo em 1965 acompanhava a edição, se explicava, ao jeito do que seria o discurso de um compositor do século XVIII, que era possível comparar as canções de Lennon e McCartney aos grandes mestres do barroco. 

E a própria orquestra ao serviço da gravação foi batizada com humor como Baroque Ensemble of the Merseyside Kammermusikgesellschaft, conforme consta na contracapa do disco. O álbum foi lançado em Novembro de 1965.

Roger Hane
A capa do disco foi assinada pelo ilustrador Roger Hane, retratando compositores clássicos revendo a música "I Want to Hold Your Hand", um deles com uma camisa escrito I like the Beatles.


O número Opus “MBE" remetem à condecoração que os Beatles receberam da Rainha Elizabeth – Ordem do Império Britânico. As duas primeiras partes são inteiramente de variações instrumentais.

A terceira Rifkin conecta o número de 58.000 a uma referência ao público presente ao show dos Beatles no Shea Stadium. 
A ária "Help!" começa com um recitativo tirado de dois livros de John Lennon, In His Own Write e A Spaniard In The Works. O álbum termina com uma sonata para oboé, baixo contínuo, e violino.
I – The Royale Beatleworks Musique, MBE 1963
Overture: I wanna hold your hand e "You gonna lose that girl
Réjouissance: I’ll cry instead
La Paix: Things We Said Today
L'Amour s'en cachant: You’ve got to hide your love away e Les Plaisirs: Ticket to Ride
II - Epstein Variations, MBE69A
Hold me tight
III - Last Night I Said... Cantata for the 3rd Saturday after Shea Stadium, MBE58.000
Chorus: "Last Night I Said"
Recitativo: In they came jorking" Aria: When I was younger – Help!
Coral: You know, if you break my heart – I’ll be back
IV - Trio Sonata – Das Käferlein, MBE0041/4
Grave Allegro Grave: Eight Days a Week
Quodlibet: She Loves You / Thank You Girl / A hard day’s night

Na próxima postagem falarei de outro álbum semelhante a este.

Divirtam-se:
https://drive.google.com/drive/folders/0B9F356bpnhA-Y2JyNmp1bmlDZWM?resourcekey=0-vjjNOVff8EYF7lobSVpSAA&usp=sharing

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