sexta-feira, 12 de abril de 2019

SCHUBERT




Franz Peter Schubert nascido em Himmelpfortgrund, na época pertencente à Monarquia de Habsburgo, atualmente é um subúrbio do 9º distrito de Viena, na Áustria, no dia 31 de Janeiro de 1797, filho de Franz Theodor Florian Schubert e Elizabeth Fitz (ou Vietz), o casal tivera 14 filhos dos quais apenas Ignaz (1784), Ferdinand (1794), Karl (1796), Franz e Theresia (1801) chegaram à idade adulta, foi um compositor do final do período clássico, com um estilo marcante, inovador e poético do romanticismo.
Casa onde Franz Schubert nasceu

Seu pai foi um professor de boa reputação numa escola muito bem frequentada em Lichtenthal. Era também um músico amador razoável, assim como seus filhos mais velhos, Ignaz e Ferdinand.

Escola de Lichtenthal
Com cinco anos de idade, Franz iniciou sua instrução regular com o pai. No ano seguinte entrou na escola de Lichtenthal. Ali teve inicio sua educação musical. 

O seu pai ministrou conhecimentos rudimentares sobre violino e o seu irmão, Ignaz, guiou seus primeiros passos no pianoforte.

Aos sete anos passou a ter aulas com Michael Holzer, o Kapellmeister da igreja de Lichtenthal.

Seus primeiros anos de aprendizagem são considerados insatisfatórios à época, assim ele só obteria sucesso caso fosse reconhecido como um intérprete excepcional pelo público.

No dia 30 de setembro de 1808, participou de um concurso onde Antônio Salieri selecionaria novos coristas para Capela Imperial, Franz conquistou uma vaga por ter a apreciada voz de soprano, sendo premiado também com uma bolsa de estudos em Stadtkonvikt, um dos melhores colégios de Viena (correspondendo ao Conservatório).

Permaneceu nesta instituição até 1814, entretanto sua instrução não foi das melhores. Foi o companheirismo de alguns dos seus colegas que o ajudavam monetariamente, comprando-lhe papel de música, além de lhe darem apoio moral, reconhecendo nele as suas qualidades.

Muitos destes amigos o acompanharam ao longo de sua vida, foram eles Spaun, Stadler, Holzapfel, dentre outros.

Foi no Stadtkonvikt que teve contato com as sinfonias e aberturas de Mozart. Foi conhecendo alguma produção musical além desta, como pequenas peças musicais mais ligeiras e visitando ocasionalmente a ópera, que Schubert foi desenvolvendo o seu conhecimento pessoal da música da época.

Seu primeiro registro de composição musical é a Fantasia para dueto de piano com trinta e duas páginas escrita, datada de 8 de Abril a 1 de Maio de 1810, seguiram-se, em 1811, três longas peças vocais, uma "abertura-quinteto", um quarteto de cordas, uma segunda Fantasia para pianoforte e alguns Lieder (canções).

Franz tinha a predileção pela música de câmara, pois aos domingos e feriados em sua casa formava um quarteto com os seus irmãos nos violinos, o seu pai ao violoncelo, e ele tocava viola.

Em 1812 compôs um octeto em honra à sua mãe que falecera naquele ano, e uma cantata no ano seguinte com letra e música para celebrar o aniversário de seu pai. Pouco antes de deixar o conservatório escreveu sua primeira sinfonia.

Ao deixar o Stadtkonvikt no final de Outubro de 1813, passou a lecionar como professor primário na escola de seu pai. Durante dois anos, Schubert trabalhou sem grande motivação. Entretanto, poderia prosseguir sua prática de composição com aulas particulares ministradas Salieri até 1816.


Therese Grob
Conheceu Therese, uma jovem da Família Grob que eram fabricantes de seda que, demonstrava alguns dotes como cantora. Franz escreveu algumas das suas obras litúrgicas para a sua voz de soprano, sendo a solista escolhida para a sua primeira missa datada de 25 de Setembro de 1814, a primeira apresentação pública de uma obra sua.


Johann Mayrhoffer
Schubert quis casar com ela, mas uma lei emitida em 1815 exigia que todos os candidatos a casar fizessem prova de possuírem capacidade financeira para sustentar a família, critério que o compositor não satisfazia, já que não conseguia ter emprego permanente, encerrando a relação entre o casal em 1816.

No inverno de 1814/1815, Schubert conheceu o poeta Johann Mayrhoffer.

Em 1816 escreve uma cantata para o Jubileu de Salieri, em 16 de Junho e em seguida a cantata "Prometeu", para os alunos do professor Heinrich Joseph Watteroth que lhe pagou honorários, em seu diário o compositor escreveu: "a primeira vez que compus por dinheiro".

O seu círculo de amigos continuava, incessantemente, a aumentar. Mayrhofer apresenta-o a Vogl, um barítono famoso, que lhe presta um grande favor ao interpretar os seus Lieder nos salões de Viena. Os irmãos Anselm e Joseph Hüttenbrenner também foram seus mais devotados admiradores; Joseph von Gahy, um pianista de renome, tocava as suas sonatas e fantasias; os Sonnleithners, uma rica família burguesa, cujo filho mais velho tinha estado no Conservatório, deu-lhe livre acesso a sua casa e organizava, em sua honra, reuniões musicais que ficaram conhecidas como "schubertíades".

Franz Schubert não tinha qualquer meio de subsistência, porém seus amigos partilhavam as contas, desde o alojamento até à alimentação.

Durante o ano de 1817, dedicou-se particularmente à composição de sonatas para piano dentre algumas das suas mais conhecidas composições como Ganymed ou Der Tod und das Mädchen (A Morte e a Donzela).

Foi no dia 01 de Março de 1818 que aconteceu a primeira apresentação pública de uma obra de Schubert - uma abertura ao estilo italiano: uma paródia descarada a Rossini - tocada com toda a seriedade num concerto numa prisão.

Entre Julho até meados de Novembro deste ano foi Mestre de Música da família do Conde Johann Esterhazy em Zelesz, na atual Eslováquia, sendo esta a sua única nomeação. Nesse período compôs canções e outras peças musicais para piano a quatro mãos dedicadas às condessas Marie e Caroline, filhas do conde. Merecem destaque a Sinfonia em dó maior (D.589), e canções como Einsamkeit ("Solidão") (D.620), Marienbild (D.623) e Litaney.

Em seu retorno à Viena, segue sua rotina sem residência fixa, passando a residir com Mayrhofer.

Em 28 de Fevereiro de 1819, apresenta-se ao público como escritor de canções, pela primeira vez, quando a sua canção Schäfers Klagelied (Elegia do Pastor) é cantada por Jager num concerto em outra prisão. Nesse mesmo ano escreve o seu quinteto para piano em lá – A Truta (Die Forelle).

Em 1820, escreve várias peças que demonstram um avanço no desenvolvimento e maturidade do seu estilo, dentre elas Lazarus – um oratório inacabado.

Ainda, neste ano, duas das óperas de Schubert estrearam no teatro Karthnerthor: Die Zwillingsbrüder "Os irmãos gémeos" em 14 de junho, e Die Zauberharfe ("A Harpa Mágica" ou "A Harpa Encantada") em 19 de Agosto, saindo dos recitais particulares ou a apresentação de músicos amadores, passando a ter maior visibilidade e um público mais vasto.

A partir destas peças dramáticas, seguiu compondo para este formato, entretanto teve várias desilusões, duas delas foram recusadas: Alfonso und Estrella e Fierabras; outra censurada: Die Verschworenen ("Os conspiradores") - provavelmente em virtude do título; o que fez com que "Rosamunde" ("Rosamunda, princesa do Chipre) ficasse incompleta, e também pela insignificância do libreto, embora sua abertura seja considerada uma das melhores músicas compostas por Schubert.

Em 1822 é apresentado a Weber e a Beethoven, o último reconhece a genialidade de Schubert, foi um daqueles que carregaram sua urna funerária de Beethoven.

Nessa época completou a Missa em lá bemol e começou a "Sinfonia inacabada" ou "Sinfonia incompleta".

Walter Scott
A partir de 1825 passa a publicar mais obras e por algum tempo a sua situação financeira melhora, época em que escreve a famosa "Ave Maria" (título original Ellens dritter Gesang), escrita para a tradução de Adam Storck a partir de um poema de Walter Scott, e não para "Ave Maria" em latim, tal como é usada hoje em dia a música.

No inverno de 1825-1826, escreveu o quarteto de cordas em ré menor, com as variações sobre o tema A Morte e a Donzela.

No auge da sua atividade criativa viu a sua saúde se deteriorar. Sofria de sífilis desde 1822. Teria morrido de febre tifoide. Faleceu no dia 19 de Novembro de 1828, na casa do seu irmão Ferdinand, em Viena, com 31 anos de idade.

Da esquerda para a direita, sepultura de Beethoven, memorial Mozart e sepultura de Schubert,
no Cemitério Central de Viena
Foi sepultado no cemitério de Währinger, conforme seu desejo numa campa próxima a de Ludwig van Beethoven, compositor a quem venerou. Seu epitáfio, escrito pelo poeta Franz Grillparzer, dizia: "A arte da música enterrou aqui grandes riquezas, e esperanças ainda maiores".

Otto Erich Deutsch
O interesse no seu trabalho aumentou imensamente nas décadas que se seguiram à sua morte por compositores como Liszt, Schumann, Brahms e Mendelssohn.

Franz Schubert hoje em dia é largamente considerado como um dos maiores compositores de música clássica. 

Escreveu cerca de seiscentas canções, além de óperas, sinfonias, incluindo a "Sinfonia Incompleta", sonatas entre outros trabalhos.

A numeração indicativa em seu catálogo foi proposto por Otto Erich Deutsch - por isso se deve ler "Deutsch 1").
Memorial em Viena
Em 1872, foi erigido no Parque Municipal de Viena um memorial em honra de Franz Schubert.

Dentre suas últimas peças compôs também um conjunto de canções publicadas postumamente com o título de “Schwanengesang” (O Canto do Cisne) destacando:

Standchen (Serenade) No.4 from 'Schwanengesang'


Ständchen
Serenata
Leise flehen meine Lieder
durch die Nacht zu dir;
in den stillen Hain hernieder,
Liebchen, komm zu mir!
Flüsternd schlanke Wipfel rauschen
in des Mondes Licht;
des Verräters feindlich Lauschen
fürchte, Holde, nicht.
Hörst die Nachtigallen schlagen?
Ach! sie flehen dich,
mit der Töne süssen Klagen
flehen sie für mich.
Sie verstehn des Busens Sehnen,
kennen Liebesschmerz,
rühren mit den Silbertönen
jedes weiche Herz.
Lass auch dir die Brust bewegen,
Liebchen, höre mich!
Bebend harr' ich dir entgegen!
Komm, beglücke mich!

Silenciosamente invoco em minhas músicas
Durante a noite
No bosque calmo
Amor, venha para mim!
Árvores farfalhantes sussurram
À luz do luar
Espionando
Querida, não tenha medo
Você está ouvindo os rouxinóis?
Oh! Eles acenam para você
Com doce, melancolia
Eles rogam por mim
Eles entendem os apertos do coração
Conhecem a dor do amor
Enchem com tons prateados
Cada coração terno
Deixe que nossos peitos fiquem repletos de encantos
Querida, ouça-me!
Tremendo espero por você!
Venha, por favor!



quinta-feira, 4 de abril de 2019

BEETHOVEN


Busto feito por Franz Klein em 1812
Ludwig van Beethoven, compositor alemão, da fase de transição entre o Período Clássico e o Romântico, é considerado como um dos compositores mais influentes, sendo um dos pilares da música ocidental, juntamente com Mozart e Bach, pelo desenvolvimento da linguagem e conteúdo musical de suas obras.


fachada da casa
de Beethoven em Bonn
Nasceu em Bonn, na época Reino da Prússia, atual Alemanha, provavelmente um dia antes da data de seu batismo que ocorreu no dia 17 de Dezembro de 1770, filho de Johann van Beethoven e Maria Magdalena Keverich, o casal teve sete filhos, dos quais apenas Ludwig, Kaspar Anton Carl e Nicolaus Johann chegaram à idade adulta.
Placa informativa na fachada

Nascido numa família de origem flamenca, seu avô Lodewijk van Beethoven nasceu em Mechelen, parte da atual Bélgica, imigrou para Bonn, tendo sido Maestro de Capela do Príncipe, posteriormente foi nomeado regente da Capela Arquiepiscopal na corte da cidade de Colônia (atual Alemanha).

Christian G. Neefe
Com cinco anos de idade o seu pai Johann van Beethoven o obrigava a estudar música diariamente, por várias horas, desde os cinco anos de idade, isso fez com que Ludwig tivesse uma infância bastante infeliz.

Com apenas oito anos de idade, foi confiado a Christian Gottlob Neefe, o melhor mestre de cravo da cidade de Colônia na época, que lhe deu uma formação musical sistemática, levando-o a conhecer os grandes mestres alemães da música.

Aos dez anos de idade, seu mestre publicou uma carta onde afirmava que Ludwig van Beethoven dominava toda a obra de Johann Sebastian Bach, apresentando-o como um novo fenômeno, tal qual Mozart.

Arquiduque da Áustria
Maximiliano Franz
Em 1781 teve início sua carreira de compositor, com quatorze anos já era organista assistente da Capela Eleitoral e em pouco tempo era violoncelista na orquestra da corte e professor, e em virtude do alcoolismo que atacava o seu pai assumiu a chefia da família.

Nesse período conheceu o Conde Waldstein, que se tornou seu grande amigo e o enviou a Viena, ali o Arquiduque da Áustria, Maximiliano Franz financiou seus estudos com Joseph Haydn. Entretanto Ludwig teve que regressar pouco tempo depois devido à morte de sua mãe, aos dezessete anos enfrentou as adversidades financeiras, devido ao alcoolismo de seu pai agora desempregado.

Schiller
Passou a dedicar-se a um curso de literatura, onde conheceu os ideais iluministas e fez novos amigos como Friedrich Schiller.

Com o falecimento de seu pai em 1792, retorna a Viena permanecendo ali até o fim de seus dias. 

De imediato foi aceito como aluno de Joseph Haydn, essa convivência não foi nem longa nem proveitosa, aprendendo muito mais no contato com a obra de Haydn do que de sua pedagogia, teve aulas também com Salieri essa mais longa e mais proveitosa com quem estudou de 1794 a 1800. 


Albrechtsberger
A partir de então, começa a se firmar como compositor e instrumentista. Teve ainda como professores Foerster e Johann Georg Albrechtsberger, então mestre de capela na Catedral de Santo Estevão.

A partir de 1793, começa a publicar suas obras, o seu Opus 1 é uma coleção de três trios para piano, violino e violoncelo. Em seguida publica o seu Opus 2 com suas primeiras obras primas as três primeiras sonatas de piano.

Aos 26 anos de idade, é diagnosticada a congestão dos centros auditivos internos. Consultou vários médicos, inclusive o médico da corte de Viena. Fizeram curativos, usou cornetas acústicas, realizou balneoterapia, mudou de ares, tudo em vão. Desesperado, entrou em profunda crise depressiva e pensou em suicidar-se. Nos anos seguintes a doença continuou a progredir e, aos 46 anos de idade, estava praticamente surdo. Ludwig jamais perdeu a audição por completo.

Em 2 de Abril de 1800, a sua Sinfonia nº1 em Dó maior, Op. 21 faz a sua estreia em Viena.

Em 1802, escreve o seu testamento, mais tarde revisto como O Testamento de Heilingenstadt, dirigido aos seus dois irmãos mais novos: Kaspar Anton Carl van Beethoven (que falece antes dele em 1815) e Nicolaus Johann van Beethoven.

Insatisfeito com suas composições até então entre 1802 e 1804 decide enveredar por novos caminhos, e apresenta a Sinfonia nº3 em Mi bemol Maior, Op.55, intitulada de Eróica. 


Goethe
Uma obra sem precedentes na história da música sinfônica, considerada o início do período Romântico, na Música Erudita. A partir desta publicação tem início uma época, entre 1803 e 1809, de fertilidade criativa exuberante com numerosas obras em praticamente todos os formatos: sonatas e concertos para piano, quartetos de cordas, sinfonias, concerto para violino e a ópera Fidelio, cuja versão definitiva ocorreu em 1814. 

Escreveu também a Abertura para a tragédia de cinco atos de Wolfgang von Goethe: Egmont. Nesta época escreveu a Quinta Sinfonia em Dó Menor.

Problemas pessoais e a sua progressiva surdez, fazem com que a partir de 1812, ocorra um declínio em suas produções. Escreveu duas sinfonias e um quarteto.

Aparentemente recuperado emocionalmente, a partir de 1818, compõem algumas de suas maiores obras: Quatro Sonatas de Piano (29 até 32); as Variações Diabelli e a Missa Solemnis.

Em 1824, conclui aquela que é considerada a sua obra prima, a Sinfonia nº 9 em Ré Menor. Onde pela primeira vez na história da música, é inserido um coral numa sinfonia, a voz humana como exaltação da fraternidade universal, um apelo à aliança entre as artes irmãs: a poesia e a música, eis a Ode à Alegria uma adaptação de Beethoven ao poema de Friedrich Schiller.

Schubert
Em seus anos finais de vida dedicou-se à composição quase que exclusiva de Quartetos para Cordas.

Faleceu no dia 26 de Março de 1827, estava a compor aquela que seria a sua décima sinfonia, além do projeto para um Réquiem.

Cerca 20.000 cidadãos vienenses participaram do funeral de Beethoven, em 29 de março de 1827. 

Franz Schubert foi um dos portadores da tocha. 


Igreja da Santíssima Trindade
Depois de uma missa de réquiem na igreja da Santíssima Trindade (Dreifaltigkeitskirche), Beethoven foi enterrado no cemitério Währing, a noroeste de Viena. 

Seus restos mortais foram exumados para estudo, em 1862, sendo transferidos em 1888 para o Cemitério Central de Viena.

A causa mortis do compositor traz diversas controvérsias e foi motivo de estudos, dentre as causas apontadas estão cirrose alcoólica, sífilis, hepatite infecciosa, envenenamento devido a doses excessivas de chumbo à base de tratamentos administrados sob as instruções do seu médico, sarcoidose (uma doença inflamatória multisistêmica) e doença de Whipple (doença infecciosa e sistêmica rara causada pela bactéria Tropheryma Whipplei).

Túmulo de Beethoven em Viena
Da infância infeliz e trágica, marcada pela brutalidade do pai alcoólatra, as responsabilidades que teve de assumir ainda muito jovem, em razão da doença do pai e da perda da mãe, a quem amava profundamente e que via sofrer pelos excessos do marido, isso tudo foi sua matéria prima para sua autoconstrução e à sua música. Em seu catálogo de composições temos:

Cinco concertos para piano
Concerto para violino
"Concerto Tríplice" para piano, violino, violoncelo e orquestra.
16 quartetos de cordas
1 septeto de cordas para piano
Dez sonatas para violino e piano
Cinco sonatas para violoncelo e piano
Doze trios para piano, violino e violoncelo
"Bagatelas" (Klenigkeiten) para piano, dentre elas "Für Elise" Missa em Dó Maior
Missa em Ré Maior ("Missa Solene")
Oratório "Christus am Ölberge", op. 85 ("Cristo no Monte das Oliveiras")
"Fantasia Coral", op. 80 para coro, piano e orquestra
Aberturas
Danças
Ópera Fidelio
Canções